EUA têm nova onda de protestos pelo assassinato de George Floyd
Na última segunda-feira (25), George Floyd, um homem negro de 46 anos, foi parado pelo grupo de autoridades, que disseram estar respondendo a um chamado por falsificação de documentos, ao sair de uma loja de conveniência.
Depois que Floyd já tinha sido algemado e colocado deitado no chão, o policiai Derek Chauvin ajoelhou em seu pescoço. A vítima avisou que não estava conseguindo respirar, enquanto os colegas do policial apenas observaram. Ele morreu em seguida. O policial foi preso.
Em coletiva de imprensa, o governador Tim Walz e o prefeito de Mineápolis, cidade onde ocorreu o assassinato, pediram para a população ter calma. Ao lado dos políticos, estavam líderes da sociedade civil, de movimentos negros e de organizações de paz. Além disso, foi decretado toque de recolher na cidade onde o episódio aconteceu. No entanto, a medida não conseguiu conter os atos.
Na sexta, os protestos mais violentos aconteceram no estado da Califórnia, onde a ação da polícia foi truculenta ao tentar reprimir os manifestantes, e em Atlanta, onde fica o prédio da CNN nos Estados Unidos, que acabou sendo vandalizado e precisou que a tropa de choque usasse bombas de gás e balas de borracha para dispersar uma tentativa de invasão.
No fim da tarde de sexta-feira, em Washington, capital do país, foi decretado o fechamento de todo o entorno da Casa Branca. Um cordão policial fez um lockdown para conter a multidão de manifestantes que se aproximava da sede do governo. Em suas redes sociais, o presidente Donald Trump fez comentários contra os protestantes, chamando-os de "cães ferozes", e sua opinião foi criticada
Fonte: CNN
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